domingo, 20 de setembro de 2015

Treinamento para formar profissionais



Cursos com prática
Um aluno, um professor. Simples assim.











Criamos o treinamento operacional em Parauapebas. Quando começamos não havia referencias, outras escolas. Apenas nossa experiência CIPMOI, nãos atrás. Ainda estivemos a frente da coordenação de contabilidade do Sistema Pitágoras de Ensino. A experiência do CIPMOI  nos levou a viajar pelo Brasil e descobrir, junto aos círculos de estudos profissionais, reais alternativas de aprendizado, num pais em que as classes trabalhadoras viviam renegadas ao mínimo necessário.
 
 
A vivencia em Parauapebas nos permitiu adentrar o sistema VALE em Carajás e arredores. Fornecemos  pessoal de manutenção para a Usina do Sossego e treinamento profissional. Coligada as atividades de treinamentos temos a construtora, a empresa de manutenção industrial e dezenas de atividades comerciais e de pensamento.

Estas aulas aconteceram neste final de semana. Daniel Ferreira fez o curso de retroescavadeira, teórico e prático. Um aluno por curso, um instrutor e um único aluno. Somos Exclusiva. Somo on demand!

sábado, 12 de setembro de 2015

Neurociência e estatística

Estatística aplicada
à neurociência
João Ricardo Sato utiliza ferramentas matemáticas, estatísticas e computacionais para estudar o funcionamento do cérebro.



Paulo: Uma das possíveis saídas para a mudança das matrizes de produção local seria  a atração de grandes escolas\centro de pesquisa para se estabelecerem na região, atraindo mentes e alternativas para o estudo, compreensão e analise da floresta e seus recursos renováveis.



ED. 234 | AGOSTO 2015


O estatístico e neurocientista João Ricardo Sato, de 34 anos, desde criança gostava de ciências, principalmente física, biologia e computação. A proximidade com a área de exatas ocorreu naturalmente, já que sua mãe é professora no Departamento de Engenharia de Computação e Sistemas Digitais na Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP). A aptidão para a área ficou mais patente durante o ensino médio, o que o levou a prestar vestibular para o bacharelado em Estatística no Instituto de Matemática e Estatística (IME) da USP. A escolha teve como motivação o seu desejo de trabalhar no mercado financeiro. “Desde o primeiro ano da faculdade comecei a fazer iniciação científica nessa área e procurei um especialista em séries temporais, o professor Pedro Alberto Morettin”, relata.


As séries temporais envolvem o estudo de observações feitas sequencialmente ao longo do tempo, com aplicações em vários setores. “Gostei tanto do tema que fiz três projetos de iniciação científica nessa área e realizei meu estágio no mercado financeiro.” Após terminar a faculdade em 2002, trabalhou no ramo de investimentos e ações, época em que começou a cursar o mestrado no IME.

Nesse período ele conheceu Daniel Takahashi, médico formado que estava cursando uma segunda graduação em matemática. “Nas nossas conversas de café, ele me mostrou que métodos de séries temporais e estatística poderiam ser aplicados à área médica, não somente em epidemiologia, mas também em neurociências, para entender melhor o cérebro”, conta. “Decidi que era isso o que queria fazer, aplicar e desenvolver métodos quantitativos para entender melhor como o cérebro funciona em uma pesquisa interdisciplinar”, explica Sato. Começou o doutorado em 2004 com um projeto voltado para o desenvolvimento de métodos estatísticos e neuroimagem para responder a questões sobre a conectividade cerebral. Em 2006 fez doutorado-sanduíche no Instituto de Psiquiatria do King’s  College, de Londres, na área de aprendizado de máquinas, e em 2009 passou em concurso para o Centro de Matemática, Computação e Cognição da Universidade Federal do ABC (UFABC). “A minha contratação e de outros cinco docentes deu início às atividades do Núcleo de Cognição e Sistemas Complexos, unidade vinculada à reitoria”, diz Sato. “O grupo conta atualmente com 30 docentes associados e incubou o primeiro bacharelado em neurociência do Brasil e também o programa de pós-graduação em neurociência e cognição da universidade.” Entre 2009 e 2014, Sato foi coordenador da equipe desse núcleo, que hoje abriga a infraestrutura laboratorial em neurociências e promove atividades de pesquisa, ensino e extensão na área. Atualmente, seu foco de pesquisa se concentra no estudo do neurodesenvolvimento, envelhecimento e bases neurais dos transtornos mentais.

sexta-feira, 4 de setembro de 2015

A procura por trabalho é a missão dos homens que ainda nao partiram.

BUSCAMOS
TRABALHO!

A busca por trabalho agita os trabalhadores de Parauapebas. Muitos comentam que nem uma diária é possível encontrar hoje. Paralisada a ainda capital do minério sofre com a automação da Mina de Carajás e o silencio covarde da VALE.









Sem qualquer obrigação com a cidade cujo nascimento foi razão direta de sua implantação a VALE MINERADORA, nada fez ou vai fazer para amenizar, senão fazer renascer o emprego em Parauapebas. A paralisia começou em pleno verão de 2012. Aos poucos a atividade em Carajás foi reduzindo para os peões. Eles começaram um movimento, depois silenciado pela ausência de sindicatos de verdade.

Sindicatos que nada fazem hoje, nem ressentidos estão com o fim da atividade mineral no municipio. Mas não é um fim de atividade, é o fim do emprego, porque a VALE continua com seus embarques milionários, agora utilizando nem um terço da força de trabalho anterior.

Os trabalhadores locais começaram a encontrar dificuldade em serem recontratados ainda em 2013. Suas despesas começaram a serem contidas, preocupações no horizonte. Ainda durante este ano houve contratações, agora mais esparçadas, sinais claros da crise que viria.

Com a mina de Carajás totalmente implantada, era natural esta redução. O problema foi a irresponsabilidade do planejamento da VALE. Se uma situação limite estava por vir, porque não se preparar para anemizar ou mesmo contê-la? Assim iniciou-se o êxodo de retorno em Parauapebas.

O exercito industrial de reserva  precisa se deslocar em direção ao S11D. Comentários insistentes recomendavam a ida para aquela praça. A VALE passou a investir mais no nome Canaã. Surgia uma nova esperança no horizonte. Mas estávamos escaldados com a promessa não cumprida de Ourilândia do Norte e seus problemas. Muitos resolveram não se arriscar.

Finalmente as contratações começaram para valer, grande parte do contingente de peões de Parauapebas foram ali morar, alojados. Corria comentários que o prefeito exigiu da VALE a não presença de peões dentro da cidade.

Apartir de setembro até hoje, é firme a transferência de pessoal para Canaã. Milhares mudaram para ali, milhares sumiram de Parauapebas, transformando-a numa praça de saudades.

Hoje a cidade é quase um deserto. Casas a venda, casas para aluguel, condomínios e prédios inteiros vazios.  Os trabalhadores quase que desapareceram da  paisagem urbana.

Atualmente trabalha somente os indicados. Não tem saída. Em Canaã a mesma pratica odiosa. Somente indicados. Hoje entendemos a queda de produtividade do trabalhador brasileiro. Muito desses indicados não tem as competências exigidas. É a única forma de se conseguir emprego aqui.

Passa o tempo a Parauapebas definha cada dia mais. Mergulhada numa crise politica sem precedentes a cidade perde oportunidade de enfrentar a VALE. A produção mineral não foi reduzida. O trem continua com suas partidas quase diárias.

Atualmente a loucura foi  tanta que uma linha férrea, contrariando tudo que ocorre hoje no mundo,  foi construída dentro  da planta urbana.

Com todo o transtorno causado. Com todas as consequências que uma linha férrea, cujo destino é apenas transportar minério, causa a uma cidade em expansão e desenvolvimento como Parauapebas.

O treinamento é cada vez mais assumido pelas empresas em crise. A VALE contrata nossos instrutores diretamente. Varias escolas profissionais fecharam suas portas. Se foram, sem mercado. Mas resistimos. Somos EXCLUSIVA. Somos on demand.

Estudamos alternativas a crise de emprego na cidade. Sonhamos com sindicatos por categoria e forte recuperação de influencia e salários na região. Almejamos a separação de Belém, numa região onde podemos tratar melhor nossos interesses e direitos.