quinta-feira, 27 de julho de 2017

Atenção Parauapebas, sancionado o aumento dos royalties



Em teleconferência, presidente da Vale não esconde insatisfação com anúncio do governo
Na terça-feira, governo anunciou o novo código do setor de mineração, incluindo aumento na alíquota dos royalties






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SÃO PAULO - Em teleconferência para comentar o balanço do segundo trimestre de 2017, o presidente da Vale (VALE3;VALE5), Fabio , não escondeu a insatisfação com o novo código de mineração anunciado pelo governo nesta semana. 

Schvartsman afirmou que a mineradora "ficou bem incomodada com a elevação de impostos". Porém, segundo ele, a situação é até pior do que uma simples alta dos tributos, ao enxergar a possibilidade de insegurança jurídica na medida. Isso porque houve a mudança da base de cálculo, com a tributação não apenas do minério, mas também do frete e das pelotas. 

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Para o executivo, a insegurança jurídica criada não ajuda em nada a Vale "no que tange à operação competitiva em termos internacionais". 

As primeiras avaliações sobre a reforma do Código da Mineração, proposta pelo governo, foram antagônicas. Se um por lado, o texto fixa uma série de regras, há tempos esperadas, que podem dar mais previsibilidade para as empresas do setor que estavam numa espécie de limbo regulatório; por outro, altera a base de cálculo e as alíquotas da cobrança de royalties - a parcela do resultado que deve ser repassada ao Estado pelo direito de exploração das minas. Segundo especialistas, as empresas já estimam que terão de rever receitas e lucros - para baixo - por causa do aumento de tributos.

Estão previstas elevações de alíquotas para a extração de metais e de pedras preciosas, como ouro (1% para 2%) e diamante (2% para 3%), bem como para as chamadas "terras raras", minerais essenciais para componentes de alta tecnologia, como o nióbio (2% para 3%), usado em ligas especiais dos motores de foguetes e de aparelhos de ressonância magnética.

A alteração que mais incomodou foi a mudança na forma de cobrança do minério de ferro, base para a produção de aço. Deixaria de ser 2% sobre o faturamento líquido e passaria a ser cobrada de maneira escalonada até um teto de 4%, considerando a flutuação do preço no mercado internacional. Até US$ 60 por tonelada, a alíquota continuará em 2%; entre US$ 60 e US$ 70, passará a 2,5%; de US$ 70 a US$ 80 irá a 3%; na faixa de US$ 80 a US$ 100 ficará em 3,5%. Já acima dos US$ 100 por tonelada, o imposto será de 4%.

Algumas alíquotas foram mantidas, como a da bauxita (3%), componente do alumínio. Foram reduzidas as alíquotas de minerais da construção civil (2% para 1,5%), como areia, cimento, argila, que também entram na composição de porcelanatos, como louças, pisos e azulejos. No entanto, como a proposta altera não apenas as alíquotas, mas muda também a base cálculo, a perspectiva é que haja aumento generalizado da carga tributária.
(Com Agência Estado)
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terça-feira, 4 de julho de 2017

Parauapebas movimenta para se libertar da mineração



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Exclusivamente minha opinião sobre a Madeira Sustentável e Coopmasp
A ação da Coopmasp via Sergel e Darci, este o primeiro político a acreditar no projeto dos serradores e investir firme, comprou e doou os terrenos do polo hoje, entregou títulos; nos permite comemorar com os moveleiros, após anos e anos de sofrimento e renuncia a este momento especial: madeira.

Trabalhamos com a cooperativa quase que desde sua fundação e temos uma forte parceria. Sonhos foram idealizados, destinos traçados desde quando se compreendeu que a madeira da supressão da floresta teria outra utilidade na terra da floresta. Agora esta chegando aos pátios e vai mudar radicalmente o modo de produzir móveis na região.

Temos ainda o projeto de transformar Parauapebas no Polo Nacional da Produção de Móveis com a madeira sustentável e acreditamos na VALE como parceira desse projeto. É a ocupação de milhares de pessoas com o que se estava perdendo.

 
E temos muito mais, largado na floresta que pode e vai se transformar em riqueza, esperança, grandeza e, para alguns, ato meramente político. Esse momento foi resultado de muito, mas muito mesmo trabalho. Sergel que o diga.  E todos aqueles que ajudaram, que compreenderam os apelos do Sergel e buscaram diálogo, transformação de leis, vasculharam todas as possibilidades para aqui chegar a este momento. Só agradecimentos.

Os outros moveleiros, agora vendo para acreditar precisam fazer sua parte no processo, buscar design, agregar valor, desvendar custos, buscar financiamentos, fazer preços, buscar legalidade. 

Queremos agora o Móvel Sustentável da Amazônia, transformar institucionalmente a forma de produção local. Temos tecnologia e capacidades, quem viu a exposição do shopping sabe. Quem faz essas maravilhas sabem.


O projeto para ampliar mercado e melhorar as relações de grupo, convivência, produção e escala foi apresentado ainda no governo anterior.

Sergel está de parabéns como presidente que acredita, que sempre buscou o novo e com sua ação rápida e eficaz, sabe buscar e manter parcerias, soube levar o projeto e agregar pessoas e entidades, a VALE se disponibilizou com todos. A liderança tenaz faz a diferença. A visão além do alcance, o voo alto e solidário, buscando para todos novas possibilidades, até para aqueles que não acreditam.

Darci esta de parabéns por ter assumido essa luta de forma decisiva. Acho que todos os atores aprenderam algo. Seu governo é o da oportunidade e no qual acreditamos. As massas assustadas com o desemprego tem soluções, as consultorias locais tem ideias, conhecimento. Essa ação de ouvir e acreditar é crucial nesse momento de virada para Parauapebas. Há muito a ser feito.

A VALE está de parabéns por se dispor a participar, a estar presente nas lutas e  outras saídas econômicas da cidade.


Darci pode fazer mais. Nossos projetos foram estruturados para gerar cinquenta e quatro mil empregos em quatro anos. Darci precisa ouvir esses projetos, acreditar e implantar. Tem uma lei de compra local que precisa ser discutida e melhorada, seria seu compromisso final com a transformação de Parauapebas, sua guinada definitiva para sair da prisão da mineração. Estamos criando novos valores. Somos local e temos profundo conhecimento das reais capacidades locais. Precisamos ser ouvidos. Somos EXCLUSIVA. Somos ON DEMAND.