quinta-feira, 31 de dezembro de 2020

Termina hoje programa de redução de jornada e suspensão de contratos

 Termina hoje programa de redução de jornada e suspensão de contratos

Montagem da Unidade experimental de produção de biodiesel da NUTEC.
Fortaleza (CE) 16.08.2006,indústrias; fábricas,  produção de biodiesel da NUTEC

Empresas devem encerrar acordos com base no programa emergencial

 

As empresas devem encerrar hoje (31) os acordos de redução de jornada e salário ou de suspensão de contratos. Isso porque termina nesta quinta-feira o Benefício Emergencial para Preservação do Emprego e da Renda (BEm), programa do governo federal que permitiu a medida excepcional em função da crise gerada pela pandemia de covid-19.

O BEm foi instituído em abril, por meio da Medida Provisória nº 936/2020 e transformado na Lei nº 14.020/2020 em julho. O programa foi prorrogado duas vezes ao longo deste ano.

“Não há previsão de prorrogação do Programa Emergencial para Preservação do Emprego e da Renda para o próximo ano, já que o Decreto Legislativo 6, de 20 de março de 2020, estabelece os efeitos de reconhecimento do estado de calamidade pública até 31 de dezembro de 2020”, diz o Ministério da Economia, em nota.

Para o ministério, o BEm “cumpriu todos os objetivos propostos em sua criação, preservando o emprego e a renda de 10,2 milhões de trabalhadores, bem como a existência de 1,5 milhão de empresas”.

Até o início de dezembro, acrescenta o ministério, foram formalizados 19,8 milhões de acordos de suspensão contratual temporária ou de redução proporcional de jornada e salários. “Estes números tornam o Bem o maior programa de preservação de empregos já realizado no país”, acrescenta o ministério.

O BEm equivale a uma porcentagem do seguro-desemprego a que o empregado teria direito se fosse demitido e é pago com recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).

No caso de redução de jornada e salário em 25%, 50% ou 70%, o governo paga um benefício emergencial ao trabalhador para repor parte da redução salarial. As empresas podiam optar ainda por pagar mais uma ajuda compensatória mensal a seus funcionários. No total, o benefício pago podia chegar até a R$ 1.813,03 por mês.

No caso de suspensão do contrato de trabalho em empresas com faturamento anual de até R$ 4,8 milhões, o trabalhador recebia 100% do valor do seguro-desemprego a que teria direito. Para empresas com faturamento maior, o valor do benefício que era pago pelo governo chegava a 70% do seguro-desemprego, enquanto a empresa pagava uma ajuda compensatória mensal de 30% do valor do salário do empregado.

Estabilidade

O trabalhador tem direito de permanecer no emprego pelo mesmo tempo de duração do acordo por meio do BEm. Por exemplo, um acordo de redução de jornada de 90 dias de duração garante ao trabalhador a permanência no emprego por 90 dias após o fim do acordo.

Caso o empregador não cumpra essa regra, terá que pagar todos os direitos do trabalhador, já previstos em lei, além de multas.


Noticia: Agência Brasil

 


terça-feira, 29 de dezembro de 2020

Brasil encerra ano sem saber se o pior já passou

 Brasil encerra ano sem saber se o pior já passou

Desigualdade em ascensão, um governo sem um plano claro, uma economia debilitada, um país isolado: o Brasil de 2021 é uma verdadeira era das incertezas. O fundo do poço, dizem especialistas, pode ainda não ter chegado. Desigualdade em ascensão, um governo sem um plano claro, uma economia debilitada, um país isolado: o Brasil de 2021 é uma verdadeira era das incertezas. O fundo do poço, dizem especialistas, pode ainda não ter chegado.

Brasilien Coronavirus | Todesopfer
Pandemia já deixou quase 200 mil mortos no país

Com um cenário político turbulento como pano de fundo, um presidente em constante conflito com outros poderes e incertezas sobre a chegada de uma vacina para a covid-19, os brasileiros chegam ao fim de 2020 sem saber se o pior da pandemia - e da crise econômica associada à ela - já passou no país, cada vez mais isolado internacionalmente.

"O ano de 2020 é surpreendente", avalia o economista Marcelo Neri, diretor da FGV Social. "O mercado de trabalho foi para o inferno, mas olhando para a renda de todas as fontes, a gente foi para o céu."

Entre os países emergentes, nenhum gastou tanto com auxílios como o Brasil, lembra Neri. E com esse auxílio emergencial, que chegou a 67 milhões de brasileiros, um terço da população, "a taxa de pobreza foi para o menor nível da historia documentada, depois de todos os índices terem piorado muito entre 2014 e 2019, os anos de grande recessão dos pobres."

"Com isso, 15 milhões de pessoas saíram da pobreza, comparado com 2019. A pirâmide de distribuição de renda nunca foi tão boa quanto em setembro de 2020", afirma. 

O governo, que se diz seguidor da Universidade de Chicago, foi mais para Cambridge e John Maynard Keynes, com sua política anticíclica. Só que o auxílio caiu pela metade, a partir de setembro, e com isso a pobreza aumentou 17% em um único mês. "Uma parte das pessoas que tinham saído da pobreza já voltaram", comenta o especialista. 

Agora, frente à segunda onda da pandemia, os caixas do governo já estão vazios, deixando a situação fiscal do Brasil deteriorada, com uma dívida bruta de mais de 90%. E ainda não há nada anunciado para substituir o auxílio emergencial, que se encerra em dezembro.

"O Brasil de 2021 agora é uma verdadeira era das incertezas máximas", diz Neri. E o resumo de 2020? "Olhamos para 2020 como uma espécie de um realismo fantástico sul-americano, uma situação muito ruim no mercado de trabalho que deve ditar o que acontece em 2021."

A natureza do governo Bolsonaro

"O Brasil está longe do fundo do poço", avalia o cientista político Marco Aurélio Nogueira. Para ele, o cenário político turbulento deve contribuir para a continuação da crise. "As guerras contra o Congresso e a Suprema Corte prosseguirão. Porque compõem um programa de trabalho do presidente, assim como os ataques à imprensa. Essa é a natureza do governo e da persona do presidente." 

Quanto mais as eleições de 2022 se aproximam, mais radical o presidente tende a ficar, acredita Nogueira. Para ele, o caso da vacina contra o coronavírus é emblemático. "Ele fala em união num dia, e grita contra a vacina no outro." Com isso, ele tenta dar sustento aos dois grupos que são importantes para seu plano de reeleição: a grande massa do povo, e os setores radicalizados do bolsonarismo.

E ainda haverá uma disputa dura sobre as duas presidências do Congresso, principalmente pela da Câmara, que definirá se o governo terá uma vida dura, se perder esta eleição, ou uma vida um pouco mais tranquila, caso consigo emplacar o próprio candidato.

Mas, mesmo assim, as tarefas para 2021 serão difíceis. "É um governo muito ruim, sem qualidade, sem capacidade de articulação, sem generosidade para com a sociedade", diz Nogueira. Isso, segundo ele, afeta todos os ministérios, mas, principalmente, os ministérios de Saúde e Educação e a área da cultura. 

"Mas o desgoverno também é muito prejudicial para o Meio Ambiente e para o relacionamento externo do Brasil. Não por acaso, são dois dos ministérios mais frágeis e mais carregados de problemas, mais criadores de atritos do governo Bolsonaro", comenta.

Lembrando que, em 2021, Bolsonaro não terá mais Donald Trump como aliado ideológico na Casa Branca. Joe Biden, por sua vez, deve se juntar aos europeus para pressionar o Brasil a investir na preservação ambiental. O novo presidente estadunidense já deixou claro que até pode pensar em sanções contra quem não protege o meio ambiente.

O resumo que Nogueira faz de 2020 é duro: "O governo deixou de lado o governar, não governou e tentou compensar essa falta de governança com uma exacerbação do discurso ideológico. Não poderia dar certo isso, sobretudo num país com tantos problemas como o Brasil". 

A dúvida da vacina

Para um ano de 2021 melhor que 2020, muito depende do sucesso da vacina no Brasil. Num ritmo de 600 mortes por dia, o Brasil se aproxima, atualmente, de 200 mil óbitos por covid-19. Mas até nesta área de vacinas, o Brasil está atrás.

"O Brasil tinha tudo para ser, provavelmente, o primeiro país da América Latina a vacinar sua população inteira, pois tem um dos melhores programas de imunização do mundo, e nós sabemos fazer vacina e sabemos fazer campanha de vacinação", diz a microbiologista Natália Pasternak Taschner, da USP. "A grande surpresa foi ver que o atual governo realmente conseguiu atrapalhar até o que a gente tinha de melhor, por falta de planejamento, por falta de gestão e por interesse político."

Assim, o Brasil começa 2021, segundo Pasternak, com uma superestrutura para a vacinação, mas sem vacina. "Não foram feitos acordos internacionais em números suficientes para garantir o número de doses necessárias para vacinar uma população tão grande como a nossa", diz. 

Neste momento, o governo brasileiro só fechou um contrato, com o laboratório AstraZeneca, cuja vacina vai atrasar. E o governo paulista tem um contrato com a chinesa Sinuvac, cuja vacina Coronavac ainda está cercada de dúvidas frente à sua eficácia. E que sofreu ataques fortes pelo governo de Jair Bolsonaro por ser a 'vacina chinesa".

"Provavelmente não vamos conseguir vacinas toda a população em 2021", avalia Pasternak. Mas ela espera que, pelo menos, será possível vacinar uma parte tão grande que "vamos poder retomar um pouco da nossa vida normal, da nossa economia, da nossa sociedade".

Podia ter sido melhor. "Não houve vontade política, e não houve - até este momento - uma conscientização da gravidade da situação. Nem pelo governo federal e nem por grande parte da população, como estamos vendo agora com as festas de final do ano", afirma. "As pessoas ainda não entenderam que elas tem um papel para cumprir na prevenção da doença. O comportamento delas pode definir como será o nosso ano de 2021." 

Para o economista Neri, o Brasil ainda não chegou no fundo do poço "Talvez a gente estivesse com a cara surpreendentemente para fora do poço. Só que a gente vai voltar para o poço. Podemos até chegar a um lugar mais baixo no fundo do poço do que a gente estava antes da crise", diz. Mas o economista não é só pessimista. "Às vezes, o Brasil, quando está na beira do abismo, começa a fazer coisas para não cair."

 

Noticia: dw.com

 

 

 

quarta-feira, 23 de dezembro de 2020

estado do Pará esta entre os quatro que mais investiu em saúde publica .

 


Pará é o 4º estado brasileiro que mais investiu em saúde pública em 2020

O governo aplicou mais de 16% do montante arrecadado em impostos em programas, equipamentos e hospitais de campanha para pacientes de Covid-19

Dados do Relatório Resumido de Execução Orçamentária (RREO), que leva em consideração o percentual da Receita Corrente Líquida gasto em Ações e Serviços Públicos em Saúde, de todos os estados brasileiros, mostram que o Pará é o quarto que mais investiu em saúde pública em 2020. Os números correspondem ao 5º bimestre deste ano e apontam que o Governo do Pará investiu, neste período, 16,34% do valor arrecadado com impostos em saúde. Por lei, cada estado deve aplicar, no mínimo, 12% da RCL nesse setor anualmente. De acordo com o ranking, os estados à frente do Pará são Amapá (23,83%), Amazonas (20,24) e Tocantins (17,68%).

Em 2020, paralelamente ao combate à Covid-19, o Governo do Pará investiu em várias ações para desafogar o sistema público de saúde. O Projeto Fila Zero, por exemplo, trouxe bons resultados com a criação dos programas “Obesidade Zero”, “Doenças ortopédicas da infância”, “Pré-operatório rápido” e “Triagem Pós-Covid”, iniciativas que surgiram a partir da identificação dos principais gargalos no acesso da população a cirurgias e internações.

Demanda reprimida - “Nossa intenção é, cada vez mais, dar atenção ao combate das sequelas da Covid-19 e tentar acabar com as filas que foram geradas, em outras demandas de saúde, devido à atenção que precisávamos dar à pandemia. Essas demandas estão relacionadas a consultas, cirurgias e atendimento médico e hospitalar que ficaram reprimidas, mas que também precisam do nosso olhar”, ressalta Ariel Barros, secretário adjunto de Gestão Administrativa da Sespa.

Para o custeio dos 21 hospitais mantidos pelo Estado foram destinados R$ 1.109.162.842,43. Como parte da estratégia de combate ao novo coronavírus também foram instalados cinco hospitais de campanha nos municípios de Santarém, Marabá, Breves, Altamira e Belém, nos quais foram investidos R$ 187.149.952,00. No transporte aéreo de pacientes em todo o Pará, o governo estadual investiu aproximadamente R$ 20 milhões.

“Para 2021 vamos buscar a captação de mais recursos para investir na saúde. Estamos, neste momento, realizando um levantamento importante sobre materiais e equipamentos necessários aos hospitais do Estado, que precisam ser renovados para atender a população de modo cada vez mais eficiente”, adianta o secretário adjunto.

Noticias:https://www.agenciapara.com.br/noticia/24142/

 

quarta-feira, 9 de dezembro de 2020

 





Uma em cada 10 pessoas de países pobres receberá vacina, diz relatório

A informação está em levantamento da People's Vaccine Alliance


Relatório divulgado hoje (9) pela People's Vaccine Alliance alerta que cerca de 70 países pobres ou em desenvolvimento só serão capazes de vacinar uma em cada dez pessoas durante o próximo ano, porque a maioria dos produtos mais promissores, entre elas a da Moderna, da Pfizer e da Astrazeneca, já foram comprados pelos países ricos.

Na Europa, nos Estados Unidos e na maioria dos países do Leste Asiático, os governos já compraram milhões de doses de vacinas contra a covid-19 e preparam os planos de vacinação para as populações. 

No Reino Unido, a vacinação em massa dos grupos mais vulneráveis começou nessa terça-feira (8) e, embora ainda aguardem pela aprovação das agências de medicamentos, os Estados Unidos e a Europa já encomendaram vacinas suficientes para imunizar as populações a partir das próximas semanas. Enquanto os países ricos adquirem em massa as três vacinas para as quais foram anunciados resultados de eficácia, os países mais desfavorecidos não terão capacidade para vacinar nove em cada dez pessoas.

Os países mais ricos, ou pelo menos com capacidade para comprar doses suficientes das vacinas e proteger a população da covid-19, representam apenas 14% da população mundial. Contudo, já detêm 53% das vacinas mais promissoras.

Segundo o relatório, as nações mais ricas compraram doses suficientes para vacinar toda a população quase três vezes até o fim de 2021, se todas as vacinas atualmente em testes clínicos forem aprovadas.

O Canadá está no topo da lista dos países que mais doses acumulam: comprou mais doses per capita do que qualquer outro país, tendo o suficiente para vacinar cada pessoa cinco vezes, diz a organização, que inclui a Anistia Internacional, a Frontline Aids, a Global Justice Now e a Oxfam.

 Vacinas

 Apesar de a farmacêutica AstraZeneca já se ter comprometido a fornecer 64% das doses da vacina, desenvolvida com a Universidade de Oxford, para imunizar pessoas em países em desenvolvimento, a organização alerta que não será suficiente porque uma empresa sozinha não consegue fornecer a grande parte do mundo.


Embora medidas já estejam sendo tomadas em nível global para garantir que o acesso às vacinas seja justo e igual, ativistas consideram que são necessárias ações urgentes por parte dos governos e da indústria farmacêutica.

O projeto Covax, uma aliança global, já conseguiu garantir 700 milhões de doses de vacinas para serem distribuídas entre os 92 países mais pobres envolvidos nessa organização.

"Ninguém deve ser impedido de receber uma vacina que salva vidas por causa do país em que vive ou da quantidade de dinheiro que tem. Mas, a menos que algo mude drasticamente, muitos milhões de pessoas em todo o mundo não receberão uma vacina segura e eficaz para covid-19 nos próximos anos", alertou Anna Marriott, gestora de políticas de saúde da Oxfam.

As doses da vacina da Pfizer e BioNTech, aprovada no Reino Unido na semana passada, irão quase todas para os países ricos - 96% das doses foram adquiridas pelo Ocidente. A vacina Moderna, que usa uma tecnologia semelhante e tem 95% de eficácia, vai exclusivamente para países ricos.

Os preços dos dois produtos, no entanto, são elevados, e as condições de armazenamento em temperatura extremamente baixas vão dificultar para os países mais desfavorecidos.

A vacina da Universidade de Oxford/AstraZeneca, que tem 70% de eficácia, é estável em temperaturas normais de frigoríficos, e o preço definido é relativamente baixo para permitir o acesso a todos. Mas, no máximo, esse imunizante consegue chegar a 18% da população mundial no próximo ano

.Acesso a todos

 A People's Vaccine Alliance faz um apelo a todas as empresas farmacêuticas que trabalham no desenvolvimento e produção de vacinas contra a covid-19 para que compartilhem a tecnologia e propriedade intelectual, por meio da Rede de Acesso à Tecnologia Covid-19 da Organização Mundial da Saúde. O objetivo é que possam ser fabricadas milhões de doses a mais de vacinas seguras e eficazes, de forma a que todos tenham acesso à proteção contra a doença. "Os governos devem garantir que a indústria farmacêutica coloque a vida das pessoas acima dos lucros", afirmou Heidi Chow, da Global Justice Now.


A Aliança também pede aos governos que façam tudo que estiver ao seu alcance para garantir que as vacinas se tornem um bem público global - gratuitas, distribuídas de forma justa e com base nas necessidades.

"A acumulação de vacinas prejudica ativamente os esforços globais para garantir que todos, em todos os lugares, possam ser protegidos da covid-19", afirmou Steve Cockburn, Chefe de Justiça Econômica e Social da Amnistia Internacional. "Os países ricos têm obrigações claras sobre os direitos humanos, não apenas de se abster de ações que possam prejudicar o acesso às vacinas em outros lugares, mas também de cooperar e prestar assistência aos países que dela necessitem".


terça-feira, 8 de dezembro de 2020

 

atacante, de 30 anos, estava sem clube deste a medade deste ano

      Balotelli assina contrato com Monza, da 2ª divisão do futebol italiano

O atacante italiano Mario Balotelli assinou com o Monza, da segunda divisão da Itália, até o final da temporada 2020-21, informou o clube. Balotelli está livre desde que deixou o Brescia, na metade deste ano. O jogador de 30 anos vai se juntar a outro ex-jogador do Milan, o meio-campista Kevin-Prince Boateng.

A turbulenta carreira de Balotelli envolveu passagens por alguns dos maiores clubes da Europa, incluindo Milan, Inter de Milão, Manchester City, Liverpool, Nice e Olympique de Marseille. Ele também disputou 36 partidas pela seleção italiana e marcou 14 gols.

O Monza, que foi promovido à segunda divisão na temporada passada, foi comprado pelo ex-proprietário do Milan Silvio Berlusconi em 2018, três anos depois de ter sido rebaixado para a quarta divisão, devido à falência.

 


NOTICIA: Agencia Brasil


sábado, 3 de outubro de 2020

O PENSAMENTO DA CLASSE POLITICA DE PARAUAPEBAS

 


A invasão de Parauapebas por pesquisadores alienistas é fato e é terrível.  Como se a cidade mais rica do estado não tivesse empresas e institutos extremamente capacitados para pesquisarem de forma in loco com condições técnicas e profundidade jamais imaginadas por estes estranhos.

Interessante é que Parauapebas seguramente tem a classe politica mais atrasada e ignorante do planeta. Não dá valor as tecnologias e conhecimentos local, trazem de fora tudo e obtém os piores resultados especialmente na natural expansão de poder de uma cidade.

A crise moral que se abate sobre esses políticos com centenas senão milhares de processos oriundos de gravíssimos erros de seus “especiais assessores” é sinal de desassossego para todos a começar pelos líderes dessa eleição.  A ponta está enrolada com a justiça:  o atual prefeito Darci Lermen e o anterior Valmir da Integral, todos enfrentando processos. Há condenações.

Alguém os induziu a errar tanto e esse alguém sempre tem um sotaque diferente, é preferivelmente branco e está a mando ou indicação de alguém de Belem ou Brasilia

Estamos na rua desde 1991, pesquisando, estudando a cidade, analisando e buscando dados e concluindo sobre uma realidade que vimos nascer, que participamos do seu processo de crescimento. E  cujo desenvolvimento nos encanta pela multiplicidade de culturas e iniciativas.

Mas a mentalidade de comando, a superestrutura da cidade ainda em mãos de políticos que não enxergam o real potencial local. Carecemos de lideranças para o desenvolvimento local e que assuma a importância de poder gravitacional para liderarmos na capital e em Brasilia. E que dispensem as forças e imposições exógenas.

Afinal, qual desses políticos e\ou seus apaniguados se tornaram diretor de Senai, Sesi, Caixa Econômica, Banco do Brasil, se elegeram deputado estadual ou federal, ou qualquer cargo fora de Parauapebas?

Justo por que seguem cartilhas e ordens de caciques de fora.

Precisamos valorizar e utilizar os recursos daqui, são abundantes e competentes.  Nossa empresa fez o caminho inverso indo prestar serviços em Minas e Santa Catarina. Já atendemos clientes em grande parte do país.  Há empresas de Parauapebas trabalhando fortemente em outros estados.

O Marcelo Catalão ousou na sua campanha anterior. É o candidato mais comprometido com a cidade

Bel, Gesmar e Faisal se elegeram deputados, mas e daí o que fizeram, quem se lembra? O fato de terem sido eleitos e exercido seus mandatos distantes das forças local, não somou para a cidade.

A classe política deveria olhar com mais competência e empatia para nossos valores internos, locais.

 



quinta-feira, 17 de setembro de 2020

Caixa inicia pagamento do Auxílio Emergencial Extensão

 Os primeiros a receber serão os beneficiários do Bolsa Família

 

Fila para entrada em agência da Caixa, em Brasília. 

 

A Caixa inicia hoje (17) o pagamento das parcelas do Auxílio Emergencial Extensão de R$ 300 para mais de 16,3 milhões de pessoas. Ao todo, serão liberados R$ 4,3 bilhões. Os primeiros a receber serão 12,6 milhões de famílias cadastradas no Programa Bolsa Família. O governo ainda não divulgou o calendário de pagamento para os beneficiários que não são cadastrados no Bolsa Família.

 

Instituído em abril, para conter os efeitos da pandemia sobre a população mais pobre e os trabalhadores informais, o auxílio emergencial começou com parcelas de R$ 600 a R$ 1.200 (no caso das mães chefes de família), por mês, a cada beneficiário. Inicialmente projetado para durar três meses, o auxílio foi estendido para o total de cinco parcelas. E a partir de hoje, será pago o auxílio emergencial residual no valor de R$ 300 em até quatro parcelas mensais. O auxílio emergencial residual será devido até 31 de dezembro de 2020, independentemente do número de parcelas recebidas pelo beneficiário.

 

Bolsa Família

O pagamento do benefício obedece ao calendário habitual do programa Bolsa Família, que segue até 30 de setembro. Os primeiros a receber são os beneficiários com Número de Identificação Social (NIS) final 1.

Para o pagamento do Auxílio Emergencial Extensão, os beneficiários do Bolsa Família tiveram avaliação de elegibilidade realizada pelo Ministério da Cidadania – conforme Medida Provisória nº 1.000, de 02 de setembro de 2020. O valor é R$ 300 ou em até R$ 600, no caso de mulher provedora de família monoparental. Se o valor do Bolsa Família for igual ou maior que R$ 300 ou R$ 600, o beneficiário receberá o Bolsa Família.

O recebimento do Auxílio Emergencial Extensão é da mesma forma que o benefício regular, utilizando o cartão nos canais de autoatendimento, unidades lotéricas e correspondentes Caixa Aqui; ou por crédito na conta Caixa Fácil.

 


 

Confira calendário para beneficiários do Bolsa Família:

Quinta-feira (17):

• 1,6 milhão de pessoas de 1,2 milhão de famílias beneficiárias do Bolsa Família cujo último digito do NIS é igual a 1

Sexta-feira (18):

• 1,6 milhão de pessoas de 1,2 milhão de famílias beneficiárias do Bolsa Família cujo último digito do NIS é igual a 2

Segunda-feira (21):

•1,6 milhão de pessoas de 1,2 milhão de famílias beneficiárias do Bolsa Família cujo último digito do NIS é igual a 3

Terça-feira (22):

•1,6 milhão de pessoas de 1,2 milhão de famílias beneficiárias do Bolsa Família cujo último digito do NIS é igual a 4

Quarta-feira (23):

•1,6 milhão de pessoas de 1,2 milhão de famílias beneficiárias do Bolsa Família cujo último digito do NIS é igual a 5

Quinta-feira (24):

•1,6 milhão de pessoas de 1,2 milhão de famílias beneficiárias do Bolsa Família cujo último digito do NIS é igual a 6

Sexta-feira (25):

•1,6 milhão de pessoas de 1,2 milhão de famílias beneficiárias do Bolsa Família cujo último digito do NIS é igual a 7

Segunda-feira (28):

•1,6 milhão de pessoas de 1,2 milhão de famílias beneficiárias do Bolsa Família cujo último digito do NIS é igual a 8

Terça-feira (29):

•1,6 milhão de pessoas de 1,2 milhão de famílias beneficiárias do Bolsa Família cujo último digito do NIS é igual a 9

Quarta-feira (30):

•1,6 milhão de pessoas de 1,2 milhão de famílias beneficiárias do Bolsa Família cujo último digito do NIS é igual a 0

 

Noticia: Agencia Brasil

quinta-feira, 23 de julho de 2020

Plano para conter gafanhotos tem mais de 400 aviões à disposição no RS

Usadas na aviação agrícola, as aeronaves lançam defensivos agrícolas para combater a praga. O bombardeio de agrotóxicos gera apreensão

Plano para conter gafanhotos tem mais de 400 aviões à disposição no RS


PORTO ALEGRE, RS (FOLHAPRESS) - A ameaça de uma nuvem de gafanhotos com 30 km² e com potencial para causar um prejuízo diário de mais de R$ 1 milhão no Rio Grande do Sul deixou autoridades do setor agrícola e cidades da fronteira gaúcha com Argentina e Uruguai em alerta.

 

O plano de contingência conta com 70 aeronaves espalhadas pela fronteira e mais de 400 em todo o estado, segundo o secretário de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), Covatti Filho.


Usadas na aviação agrícola, as aeronaves lançam defensivos agrícolas para combater a praga. O bombardeio de agrotóxicos gera apreensão.


"É preciso de uma estrutura gigantesca e temos que atacar de todas maneiras e de forma rápida. Temos mais de cem profissionais técnicos à disposição", explica o secretário.


O plano de contingência tem um custo previsto de R$ 600 mil para 21 dias e foi elaborado em parceria com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).


A nuvem, que no início da semana estava na Argentina a cerca de 115 km do município gaúcho de Barra do Quaraí, agora está a cerca de 110 km do estado. Porém, o maior deslocamento foi em direção ao Uruguai. A nuvem está em região agrícola de Entre Rios, na Argentina, a 20 km do Uruguai, segundo Ricardo Felicetti, chefe da Divisão de Defesa Sanitária Vegetal da da Seapdr.


Uma projeção da Universidade Federal de Pelotas (Ufpel) indica que, considerando a direção dos ventos, de Norte para Sul, a nuvem pode não ingressar em território gaúcho. O Mapa monitora também uma segunda nuvem, formada no Paraguai.


Barra do Quaraí, a 608 km de Porto Alegre, é localizada na tríplice fronteira, com divisa tanto com a Argentina como com o Uruguai.


Apesar da possibilidade dos gafanhotos não entrarem no país, o prefeito Iad Choli (PSB) está apreensivo. "Nossa cidade é grande produtora de arroz. Porém, neste período estamos na entressafra, quando cresce o pasto. Se a praga ataca o pasto, o gado fica sem comida e tem perda de peso, afeta toda economia", diz Choli.

Mesmo com o alívio momentâneo, os trabalhadores rurais agora se solidarizam com os vizinhos uruguaios, que podem ser afetados pela nuvem. "Não queríamos que atingisse país algum, o que a gente não quer pra gente, não quer para outros também", diz Idélcio Pilar Rodrigues, presidente do Sindicato Dos Trabalhadores da Agricultura Familiar e Assalariados Rurais (Sintraf) de Barra do Quaraí.


Noticiaaominuto


quarta-feira, 15 de julho de 2020

Necessidade de trabalhar é principal motivo para abandonar escola

Quatro em cada dez jovens precisaram deixar as salas de aula


Produtor rural no Semiárido

A necessidade de trabalhar é o principal motivo apontado por jovens de 14 a 29 anos para abandonar os estudos, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua Educação, divulgada hoje (15) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Aproximadamente quatro em cada dez jovens que não concluíram o ensino médio precisaram deixar as salas de aula para trabalhar.

Segundo o IBGE, ao todo, no Brasil, 20,2% dos jovens de 14 a 29 anos não completaram o ensino médio, seja porque abandonaram a escola antes do término dessa etapa, seja porque nunca chegaram a frequentá-la. Isso equivale a 10,1 milhões de jovens. A maior parte é homem, o equivalente a 58,3%, e preta ou parda, o equivalente a 71,7% de todos que não estavam estudando. 

De acordo com o levantamento, quando perguntados sobre o principal motivo de terem abandonado ou nunca frequentado a escola, esses jovens apontaram a necessidade de trabalhar como fator prioritário, resposta dada por 39,1% dos entrevistados. Considerando apenas os homens, essa foi a resposta dada por 50% deles. Já entre as mulheres, o percentual cai para 23,8%. 

Para as mulheres, o principal motivo, alegado por 24,1% é não ter interesse em estudar – entre os homens esse percentual é 33%. Em seguida, para as mulheres, está a gravidez, de acordo com 23,8%. Precisar cuidar de pessoas ou dos afazeres domésticos é alegado como motivo para 11,5% das mulheres deixarem os estudos. Entre os homens, esse é o motivo para 0,7%.

Além disso, no total, 3,2% de jovens em todo o país dizem que não havia escola, vaga ou turno desejado na localidade onde vivem. Outros 3,7% deixaram os estudos por problemas de saúde permanentes. 

O levantamento foi feito no segundo trimestre de 2019, portanto, de acordo com o IBGE, ainda não é possível medir os impactos da pandemia do novo coronavírus. No entanto, os dados de evasão podem ajudar no planejamento de políticas públicas para evitar que estudantes abandonem os estudos. 

No Brasil, de acordo com a Emenda Constitucional 59/2009, a educação é obrigatória dos 4 aos 17 anos de idade. O estudo do IBGE mostra que os maiores percentuais de abandono da escola se deram nas faixas a partir dos 16 anos de idade, entre 15,8% e 18%. O  abandono precoce, ainda na idade do ensino fundamental, foi de 8,5% até os 13 anos e de 8,1% aos 14  anos.  

“Esse  padrão  se  mantém  semelhante  entre  homens  e mulheres  e  entre  as  pessoas  de  cor  branca  e  preta  ou  parda.  Vale destacar  que  o  grande  marco  da  mudança  foi  a  idade  de  15  anos que, em geral, é a de entrada no ensino médio. Nessa idade, o percentual de jovens que abandonaram a escola quase duplica frente aos 14 anos de idade”, diz o relatório da Pnad Contínua Educação. 

Idade certa 

O estudo mostra que, nas idades consideradas obrigatórias, aumentou a escolarização, ou seja, o percentual da população matriculada na escola. Entre as crianças de 4 e 5 anos, em 2018, 92,4% estavam na pré-escola. Em 2019, 92,9%. Entre aqueles de 6 a 14 anos, a taxa de escolarização passou de 99,3% para 99,7%. Entre os adolescentes de 15 a 17 anos, passou de 88,2% para 89,2%. 

Apesar de estarem na escola, nem todas essas crianças e adolescentes estão matriculados nas séries em que deveriam, seja por repetência, seja por outros motivos.

O levantamento mostra que o atraso começa a se acentuar nos anos finais do ensino fundamental, etapa que vai do 6º ao 9º ano. Em 2019, 12,5% das pessoas de 11 a 14 anos de idade já estavam atrasadas em relação à etapa de ensino que deveriam estar cursando ou não estavam na escola. 

Dos 15 aos 17 anos, faixa etária em que os estudantes deveriam estar no ensino médio, a situação se agrava: 28,6% não estavam na série adequada. Essa taxa melhorou – em 2018, eram 30,7%. 

“Nota-se que o atraso escolar e, em menor importância, a evasão, já estavam presentes nos anos finais do ensino fundamental. Isso significa que um grupo de crianças chega atrasado ao ensino médio, ou mesmo deixa de estudar no fundamental. Em muitos casos, essa situação pode vir a se intensificar na etapa escolar seguinte”, diz o estudo. 

Sem trabalhar ou estudar 

A pesquisa mostra ainda que, do total de 46,9 milhões de pessoas de 15 a 29 anos de idade, pouco mais de um em cada cinco jovens, 22,1%, não estavam ocupados nem estudando. Dos demais, 14,2% estavam ocupados e estudando; 28,1% não estavam ocupados, porém estudavam; e, 35,6% estavam ocupados e não estudavam.

“É importante ressaltar que elevar a instrução e a qualificação dos jovens é uma forma de combater a expressiva desigualdade educacional do país. Além disso, especialmente em um  contexto econômico desfavorável, elevar a escolaridade dos jovens e ampliar sua qualificação pode facilitar a inserção no mercado de trabalho, reduzir empregos de baixa qualidade e a alta rotatividade”, afirma o IBGE. 

Entre as mulheres, 27,5% não estavam ocupadas, nem estudando ou se qualificando. Entre os homens, esse percentual é menor, 16,6%. Na outra ponta, 14,6% dos homens e 13,8% das mulheres trabalhavam e estudavam ou se qualificavam. 

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Noticia: Agencia Brasil