sexta-feira, 25 de maio de 2018

Uma realidade local!


COMO ESTA  O POLO MOVELEIRO COM A MADEIRA LEGAL












Em meados de 2017 tivemos notícias do convenio da Madeira Legal em que se juntaram VALE, COOPMASP e PREFEITURA, num projeto e doação de dois mil m3 de madeira de supressão aos moveleiros da cooperativa e domiciliados no Polo.

Seriam gerados quatrocentos empregos e teríamos um bom movimento apartir do recurso doado, envolvidos autoridades, vereadores, deputados e o pessoal da mineradora.

O fato real é, o que temos agora, passados quase um ano e com a cidade parada ainda a espera de um líder que a capacite para escapar da dependência total da VALE, quase nada, apenas rumores, rumores...

PARECE impossível esse escape, haja visto que as lideranças viciaram em CEFEM e decididamente não querem criar um ambiente de negócios real na cidade. Basta olhar o absurdo do atendimento no DAM, onde funcionários totalmente despreparados fazem o cidadão voltar repetidas vezes para se resolver um simples alvará. E o horror das taxas para tudo, encarecendo a instalação de empresas e mesmo dificultando como se não precisassem de negócios locais.

A própria atitude do Cartorio de Registro de Pessoas Jurídicas, com exigências e intromissões que beiram ao realismo fantástico do Grande Irmão de George Orwell. 



A estagnação em que se encontram os moveleiros em geral e a cooperativa e o polo em particular é assustadora: as exigências da própria prefeitura quanto ao alvará dos associados e das absurdas exigências para sua legalização ambiental, aliadas a uma dificuldade de se colocar seu produto no mercado, transformou tudo numa grande dúvida quanto ao desenvolvimento e sucesso do negócio madeira legal.

Custos não foram avaliados, o impedimento da legalização e a falta de credito ameaçam o desenvolvimento do projeto. A madeira representa pouco mais de trinta por cento do custo do móvel desenvolvimento em Parauapebas. A maior necessidade de quem trabalha e luta ali, é escoamento de sua produção e sobretudo crédito, condição básica para desenvolvimento de qualquer atividade. Sem capital de giro as ideias ficam no papel e não há desenvolvimento.


Mas reconhecemos a luta na cessão dessa madeira e em geral a cidade agradece o empenho. Mas precisamos de mais.





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