COMO ENCHER UMA CIDADE DE ÁGUA
As
recorrentes imagens de Parauapebas sob águas nos trazem dois sentimentos contraditórias:
as águas estão ai e não temos gestão e planejamento. A cada retorno das águas a
cidade submerge causando dor, desamparo e sofrimento. Realmente a bilionária capital
do minério não tem vocação para cidade.
Não
são os prefeitos, são as pessoas que retornam para as margens, há esse coro. E há
também o coro daqueles que culpam justamente essas autoridades por sua
permissiva de ocupação das margens e ainda pior, por não fazerem absolutamente
nada, década após década para mitigar a invasão das aguas em verão de fartura.
Eram
1,7 bilhão para a resolução desse problema, no ultimo governo do Darci e nos
anos do malfadado governo Valmir da Integral. No seu retorno Darci foi
totalmente incapaz de manter algo conquistado por ele mesmo no ultimo ano de
governo. A cidade perdeu todo esse dinheiro com ordem já assinada pela presidência
da republica.
Os
recursos para a obra do Sebosinho não basta. Não resolver nem um terço das
necessidades prementes da cidade em saneamento e proteção das margens do Rio
Parauapebas.
Isso
significa que nos próximos anos teremos novamente enchentes, sofrimento e etc,
mas quem importa? Talvez as dezenas de ONGS que estão lutando para mitigar a
dor do próximo, porque autoridade e prevenção jamais veremos nessa cidade
sitiada. Lamentamos.
De
que adianta os bilhões do minério se não sabemos como utilizar?
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