MORTES
NA BASE DO GOVERNO
Preocupante
não apenas a violência em si, ela é geral num pais em guerra civil não declarada
como o Brasil está vivendo. E essa guerra civil não declarada há tempos começou
a questionar a estrutura de poder que a democracia de menos quarenta anos tem
conseguido.
Da
condenação de um ex-presidente popular, a nove anos de prisão – sem provas,
respaldada em Segunda Instancia, ao assassinato de prefeitos, deputados, juízes,
advogados e outros.
O
número de assassinatos na esfera municipal já é um alerta em si. Primeiro, numa
invasão ao Hospital Municipal e assassinato de um paciente na UTI, à luz da manhã,
que era funcionário público da Prefeitura Municipal de Parauapebas. Depois o
assassinato de uma moça na residência do Secretário Municipal de Cultura,
apresentado versão de que era uma brincadeira com arma de fogo, num ambiente
restrito é verdade, mas na casa de uma autoridade municipal, e agora essa notícia
dolorosa e assustadora do assassinato da esposa do Secretário de
Desenvolvimento.
Não
estou apontando conexões ou algo parecido, me chama a atenção que antes esse
grupo – o poder municipal, não era ameaçado, não temos muitos casos aqui na
cidade de pessoas do círculo de poder, envolvidos em violência com morte.
As
coisas estão mudando rapidamente e cada vez nosso ambiente é mais inseguro. O ambiente
de uma nação que não consegue se encontrar e que parcela dessa nação, entende que
é armando – e não o contrário, que se resolve todos os conflitos postos.
Lamentamos
aqui a perda de pessoas, todas importantes para suas famílias e para seus
grupos, todos fizeram ou estão fazendo falta. Precisamos de instituições firmes
e seguras que realmente respaldem a paz social, a empregabilidade, a transparência
e a garantia dos seus cidadãos. Ao longo da nossa história, desde o
descobrimento até hoje, não conseguimos.
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